quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Treinamento


Desde muito tempo se vêm repetindo que "A planificação do treinamento desportivo é antes de tudo o resultado do pensamento do treinador" (Forteza, 1999). Este pensamento deve estar o mais distanciado possível de toda improvisação, integrar os conhecimentos em um sistema estrutural e organizado e mais perto da ciência e tecnologia.

Para Bompa (2001), o programa anual é uma ferramenta que norteia o treinamento atlético. Ele é baseado em um conceito de periodização, que, por sua vez, se divide em fases e princípios de treinamento. O conhecimento existente sobre a planificação esportiva, assim como o controle do treinamento, é algo que não escapa a nenhum profissional (ou pelo menos não debería ser ignorado).

É igualmente certo que treinadores que trabalham na área de rendimento esportivo aplicam este conhecimento de forma fundamentalmente artesanal e individual (Feal e col, 2001), por outro lado, parece indiscutivel a obrigação inerente a todo treinador de pôr em prática seus conhecimentos de forma acertada, com o fim de programar o treinamento dos atletas, ademas de recolher a máxima informação possivel que se desprende do processo de treinamento e integrar todo ele para tirar conclusões que permitam melhorar o rendimento de seus atletas.

O principal objetivo do treinamento é fazer com que o atleta atinja um alto nível de desempenho em dada circunstância, especialmente durante a principal competição do ano com uma boa forma atlética (Bompa, 2001).

Os conceitos da planificação para Sancho, J. A. (1997) citado por Forteza (2000) são os seguintes:

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A planificação não intuitiva, não pode ser na sorte. Pelo contrário, tem que seguir um processo, deve como se falou em alguns momentos, planificar-se.
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Os objetos devem estar de acordo com os problemas e necessidades, devendo aqueles estabelecer-se e determinar-se claramente. Pelo contrário se corre o risco de planificar um processo encaminhado para algo diferente de que realmente se precisa para o primeiro dos casos e sem saber para que no segundo.
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As metas, os objetos e em última instância os fins devem ser alcançáveis, realistas (o que não exclui uma certa ousadia e um certo nível de risco).
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A planificação é um processo sequencial e logicamente ordenado, não se desenvolve tudo, simultâneo e nem caprichosamente.
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A planificação está imersa no meio ambiente, não podendo nem desprezar nem trabalhar a margem do mesmo.
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Toda planificação pressupõem uma troca efetiva com respeito a situação existente de como se começa.
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Se planifica para a execução. Não pode se falar de verdadeira planificação, o trabalho exclusivamente teórico sem intenção de por em prática, deve portanto existir vontade de fazé-la efetiva.

Forteza considera que a planificação do treinamento desportivo é a organização de tudo o que acontece nas etapas de preparação do atleta, é então o sistema que interrelacionam os momentos de preparação e competição. Nessa definição deixa aberto o problema atual da planificação para o rendimento competitivo.

Estrutura e planificação são dois termos inseparáveis no processo de preparação desportiva, mas são diferentes.

A estrutura é organização que adotará o período de tempo tanto de treinamento como de competições. A estrutura do treinamento tem um caráter temporal, portanto, considera um início e um fim do processo de preparação e competições e estará determinada fundamentalmente por:

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O calendário competitivo que considera o número de competições, a frequência, o caráter e a dispersão ou concentração das competições em um período de tempo dado.
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A organização e dosificação das cargas, que considera se estas serão diluídas ou concentradas, a concepção que se adote no caráter da carga, quer dizer, a proporcionalidade entre as cargas gerais e as especiais.
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As direções de treinamento, objetos de preparação que considera as direções determinantes do rendimento (DDR) e as direções condicionantes do rendimento (DCR).

A estruturação do rendimento desportivo é hoje por hoje uma das principais condições para obter um resultado esportivo em qualquer esporte.

"Uma perfeita estruturação do treinamento garante não só a obtenção de resultados no âmbito mundial se não ademais procura assegurar a longevidade esportiva de nossos atletas..."(Forteza, 1999).

A paternidade de uma teoria científica e ainda válida ainda que com profundas modificações sobre a estrutura e planificação do rendimento se devemos ao Russo I. Matveiev. Se atualmente existem diferentes conceitos sobre qual estrutura de treinamento é melhor e que todas elas partem da proposta inicialmente pelo russo Matveiev desde os anos 60, considerando os pioneiros Kotov, 1916, Grantyn, 1939, Letunov, 1950, Ozolin, 1949, Gorinevski, 1922 e Pinkala, 1930.

Para analisar qualquer estrutura atual do treinamento é necessário partir da formulada por Matveiev e conhecida mundialmente por periodização do treinamento.

- Periodização e planificação são conceitos diferentes: a periodização é a estrutura temporal e a planificação é a integração do processo de obtenção do rendimento .

O objetivo deste estudo é demonstrar dentro de uma revisão de literatura as diferentes estruturas de periodização pedagógica do treinamento desportivo


2. A periodização do treinamento desportivo

A forma geralmente concentrada da preparação dos atletas é a organização do treinamento através de períodos e etapas.

A periodização é um dos mais importantes conceitos do planejamento do treinamento. Esse termo origina-se da palabra período, que é uma porção ou divisão do tempo em pequenos segmentos, mais fáceis de controlar denominados fases (Bompa, 2001).

Esta forma de estruturas o treinamento desportivo tem como seu idealizador o russo Matveiev sendo criada nos anos 60 durante até nossos dias.

Baseados nos ciclos de supercompensação, criados pelo Austríaco Hans Seyle e modificado pelo grande bioquímico esportivo o russo Yakolev, Matveiev idealizou a periodização do treinamento apoiado em avaliações estatísticas do comportamento em atletas de diversas modalidades esportivas da Ex. União Soviética nas décadas dos anos 50 e 60.

Esta periodização fundamentava a premissa de que o atleta tem que construir, manter e depois perder relativamente a forma esportiva no largo dos grandes ciclos anuais de treinamento (Matveiev, 1961, 1977, 1981, 1986).

Desta forma a periodização do treinamento desportivo pode ser entendida como uma divisão organizada do treinamento anual ou semestral dos atletas na busca de prepará-los para alcançar certos objetivos estabelecidos previamente, obter um grande resultado competitivo em determinado ponto culminante na temporada esportiva, ou seja, obter a forma esportiva através da dinâmica das cargas de treinamento ajustadas ao seu ponto máximo em esse momento (Dick, 1988, Mc Farlane, 1986).

Estas três fases de aquisição, manutenção e perda temporal da forma esportiva se transformou em um âmbito mais geral nos três grandes períodos do treinamento desportivo ao saber: período preparatório, competitivo e transitório (Ozolin, 1989) ou seja:

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O período preparatório é relativo a aquisição da forma esportiva.
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O período competitivo é relativo a manutenção da forma esportiva.
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O período transitório é responsável pela perda temporal da forma esportiva.

Campeões - São Silvestre - Masculino

2008 James Kipsang Quênia Quênia
2007 Robert Cheruiyot Quênia Quênia
2006 Franck Caldeira Brasil Brasil
2005 Marilson Gomes dos Santos Brasil Brasil
2004 Robert Cheruiyot Quênia Quênia
2003 Marílson Gomes dos Santos Brasil Brasil
2002 Robert Cheruiyot Quênia Quênia
2001 Tesfaye Jifar Etiópia Etiópia
2000 Paul Tergat Quênia Quênia
1999 Paul Tergat Quênia Quênia
1998 Paul Tergat Quênia Quênia
1997 Émerson Iser Bem Brasil Brasil
1996 Paul Tergat Quênia Quênia
1995 Paul Tergat Quênia Quênia
1994 Ronaldo Costa Brasil Brasil
1993 Simon Chemwoyo Quênia Quênia
1992 Simon Chemwoyo Quênia Quênia
1991 Arturo Barrios México México
1990 Arturo Barrios México México
1989 Rolando Vera Equador Equador
1988 Rolando Vera Equador Equador
1987 Rolando Vera Equador Equador
1986 Rolando Vera Equador Equador
1985 José João da Silva Brasil Brasil
1984 Carlos Lopes Portugal Portugal
1983 João da Mata Brasil Brasil
1982 Carlos Lopes Portugal Portugal
1981 Victor Mora Colômbia Colômbia
1980 José João da Silva Brasil Brasil
1979 Herb Lindasy EUA EUA
1978 Radhouane Bouster França França
1977 Domingo Tibaduiza Colômbia Colômbia
1976 Edmundo Warnke Chile Chile
1975 Victor Mora Colômbia Colômbia
1974 Rafael Angel Perez Costa Rica Costa Rica
1973 Victor Mora Colômbia Colômbia
1972 Victor Mora Colômbia Colômbia
1971 Rafael Tadeo Palomares México México
1970 Frank Shorter EUA EUA
1969 Juan Martinez México México
1968 Gaston Roelants Bélgica Bélgica
1967 Gaston Roelants Bélgica Bélgica
1966 Alvaro Mejia Flores Colômbia Colômbia
1965 Gaston Roelants Bélgica Bélgica
1964 Gaston Roelants Belgica Belgica
1963 Henry Clerckx Belgica Belgica
1962 Hamoud Ameur França França
1961 Martin Hyman Inglaterra Inglaterra
1960 Osvaldo Suarez Argentina Argentina
1959 Osvaldo Suarez Argentina Argentina
1958 Osvaldo Suarez Argentina Argentina
1957 Manoel Faria Portugal Portugal
1956 Manoel Faria Portugal Portugal
1955 Kenneth Norris Inglaterra Inglaterra
1954 Franjo Mihalic Iugoslávia Iugoslávia
1953 Emil Zatopek Eslováquia Eslováquia
1952 Franjo Mihalic Iugoslávia Iugoslávia
1951 Erik Krucziky Alemanha Alemanha
1950 Lucien Theys Bélgica Bélgica
1949 Viljo Heino Finlândia Finlândia
1948 Raul Inostroza Chile Chile
1947 Oscar Moreira Uruguai Uruguai
1946 Sebastião Alves Monteiro Brasil Brasil
1945 Sebastião Alves Monteiro Brasil Brasil
1944 Joaquim Gonçalves da Silva Brasil Brasil
1943 Joaquim Gonçalves da Silva Brasil Brasil
1942 Joaquim Gonçalves da Silva Brasil Brasil
1941 José Tibúrcio dos Santos Brasil Brasil
1940 Antônio Alves Brasil Brasil
1939 Luiz Del Greco Brasil Brasil
1938 Armando Martins Brasil Brasil
1937 Mario de Oliveira Brasil Brasil
1936 Mario de Oliveira Brasil Brasil
1935 Nestor Gomes Brasil Brasil
1934 Alfredo Carletti Brasil Brasil
1933 Nestor Gomes Brasil Brasil
1932 Nestor Gomes Brasil Brasil
1931 José Agnello Brasil Brasil
1930 Murilo de Araújo Brasil Brasil
1929 Heitor Blasi Itália Itália
1928 Salim Maluf Brasil Brasil
1927 Heitor Blasi Itália Itália
1926 Jorge Mancebo Brasil Brasil
1925 Alfredo Gomes Brasil Brasil

São Silvestre - Percurso


Largada
AVENIDA PAULISTA – MASP
Km 1
RUA DA CONSOLAÇÃO, ESQUINA COM AVENIDA PAULISTA
Km 2
RUA DA CONSOLAÇÃO, LOGO APÓS O CEMITÉRIO DA CONSOLAÇÃO
Km 3
AVENIDA IPIRANGA, PRÓXIMO À PRAÇA DA REPÚBLICA
Km 4
AVENIDA SÃO JOÃO, PRÓXIMO AO LARGO DO AROUCHE
Km 5
ELEVADO COSTA E SILVA (MINHOCÃO)
Km 6
FINAL DO ELEVADO COSTA E SILVA (MINHOCÃO)
Km 7
MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA
Km 8
AVENIDA NORMA PIERUCCINI GIANOTTI
Km 9
AVENIDA RUDGE
Km 10
AVENIDA RIO BRANCO
Km 11
LARGO DO PAISSANDU
Km 12
VIADUTO DO CHÁ (ANHANGABAÚ)
Km 13
INÍCIO DA SUBIDA DA AVENIDA BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO
Km 14
FINAL DA SUBIDA DA AVENIDA BRIGADEIRO LUIZ ANTÔNIO
Km 15
AVENIDA PAULISTA – PRÉDIO DA FUNDAÇÃO CÁSPER LÍBERO

Controlar a ansiedade


A exposição excessiva e constante à radiação ultravioleta dos raios solares é a principal causa para o aparecimento do câncer de pele. “Ao contrário do que muitos pensam, pele bronzeada não é sinal de saúde. O sol em excesso, ao longo dos anos, também pode causar queimaduras e envelhecimento precoce”, alerta Carlos Eduardo Alves dos Santos, médico da Seção de Dermatologia do INCA. Segundo ele, o bronzeamento é uma agressão à pele, que reage ao receber uma carga exagerada de radiação solar. Os efeitos nocivos do sol são cumulativos, por isso é comum que as lesões apareçam na maioria das vezes após os 40 anos.

O câncer de pele tipo melanoma é o mais perigoso. Apesar de somar somente 5% dos casos de câncer cutâneo, tem grande probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo (metástase).

Algumas medidas ajudam a prevenir o câncer de pele. Deve-se evitar a exposição direta ao sol das 10h às 16h e usar filtro solar com fator de proteção igual ou superior ao 15, fazendo reaplicações a cada duas horas. Além disso, é importante usar chapéu e barraca. Se for inevitável a exposição ao sol durante a jornada de trabalho, deve-se usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.

Mas não se esqueça: o sol faz bem à saúde física e mental.
Aproveite-o de forma correta!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Calendário

CALENDÁRIO DE CORRIDAS
organizadores divulguem seus eventos aqui: pelo email: augustus.giffoni@hotmail.com
19/12/2009 - 3ª Rústica Noturna - Corrida dos Presépios - Ana Rech - RS
19/12/2009 - Silvestrinha Bauru - SP
19/12/2009 - Corrida Natalina em Natal/RN
19/12/2009 - Corrida de Natal Abrale - USP - São Paulo
20/12/2009 - 34ª Corrida Internacional São Silveira - BARUERI-SP
20/12/2009 - Corrida pela infância e Adolescência / I GP Cross Country - Brasilia-DF
20/12/2009 - II Rústica Cidade de Osório - RS
20/12/2009 - 1ª Corrida Ciclística Ecológica de Barra do Choça - Bahia
20/12/2009 - Circuito Popular de Corridas da Caixa - Heliópolis - SP
20/12/2009 - II Corrida da SIA - Brasília-DF
20/12/2009 - VI Corrida Natal Sem Fome - Gravatai - RS
20/12/2009 - Corrida da Virada - Votuporanga - SP
20/12/2009 - Corrida do Feijão Natal Pela Vida - Unimed João Pessoa-PB
20/12/2009 - 1ª Corrida do Minério - Salto de Pirapora - SP
20/12/2009 - 4ª Volta da Cajuina - Terezina
20/12/2009 - Corrida Histórica das Ladeiras de Olinda
20/12/2009 - Corrida Natalina - Porto Velho-RO
21/12/2009 - ACRE - V Corrida Pedestre Infantil Cidade de Rio Branco
25/12/2009 - 11ª Corrida para a Luz de Camaragibe-PE
26/12/2009 - São Silvestre da Vila Alemã - Rio Claro
26/12/2009 - Camburiu - SC - 16ª São Silvestre Internacional Balneário Camburiu
26/12/2009 - 10ª Corrida Ecológica – Defensores da Natureza - João Pessoa - PB
27/12/2009 - XV Corrida de São Silvelho - LAGUNA-SC
27/12/2009 - 51ª Corrida de São Silvestre Santa Cruz da Conceição-SP – “Volta ao Lago 2009
27/12/2009 - 4ª Corrida da Igualdade Racial - Cariacica - SP
31/12/2009 - São Silvestre - São Paulo
31/12/2009 - 7ª Corrida Rural de Tatuí-SP
31/12/2009 - Corrida São Miguel de Juquehy - Praia Costa Sul - São Sebastião-SP
31/12/2009 - 35ª Rústica de São Silvestre e 8ª São Silvestrinha de Carlos Barbosa-RS
31/12/2009 - Corrida de Santo Onofre - ARARAQUARA-SP
31/12/2009 - São Silvestre - Avaré -SP
31/12/2009 - São Silvestre de Patapolis-MG
31/12/2009 - São Silvestre 2009 de Jaboticabal - SP.
02/01/2010 - Corrida de Santo Onofre - Itanhaém/SP.
04/01/2010 - Corrida de Reis - Angra de Santos Reis-RJ
09/01/2010 - 40ª Corrida de Reis - Brasília
10/01/2010 - Corrida dos Reis de São Caetano do Sul - SP
10/01/2010 - 26ª Corrida de Reis - Cuiabá
16/01/2010 - III Corrida Tartarugas do Asfalto - Cambeba - CE
17/01/2010 - 10 Km Summer Run Joven Pan - Praia Grande Baixada Santista
17/01/2010 - Sorocaba - 2ª Corrida Cel. PM PEDRO DIAS DE CAMPOS
17/01/2020 - Circuito do Sol - São Paulo
20/01/2010 - Corrida de São Sebastião - Rio de Janeiro
24/01/2010 - Belo Horizonte Etapa Circuito do Sol
25/01/2010 - Carrefour Viver 10 km - São Paulo
31/01/2010 - 28ª Volta ao Cristo - Poços de Caldas-MG
31/01/2010 - Circuito do Sol - Brasília - DF
07/03/2010 - Meia Maratona de São Paulo
11/04/2010 - XI Meia Maratona Corpore Internacional da Cidade de São Paulo
02/05/2010 - Maratona de São Paulo
22/08/2010 - Meia Maratona do Rio de Janeiro

Correr preparado


Colocar o tênis, respirar fundo, alongar e aquecer os músculos e sair andando por aí... Se você quer praticidade e liberdade para fazer um exercício, sua opção pode ser tanto a corrida quanto a caminhada. Agora, se o seu objetivo é emagrecer, outros critérios devem ser levados em consideração.

Os especialistas são unânimes em considerar a corrida um esporte eficaz contra as gorduras e capaz de provocar um gasto calórico maior do que a caminhada. Caminhar durante uma hora pode queimar, em média, de 350 a 400 calorias, enquanto que correr, de 500 a 550.

Cuide da postura

Na caminhada, o atleta mantém sempre um pé no chão. Já na corrida, no momento do trote, os dois pés não o tocam. Veja dicas:

Na caminhada: Olhe para o horizonte com a cabeça bem centrada entre os ombros. Mantenha o quadril reto. Ao dar o passo, o calcanhar toca o piso primeiro, depois toda a extensão da sola até o dedão do pé dar o impulso. Os braços devem ficar dobrados a 90º e punhos levemente fechados e ter seus movimentos alternados em relação às pernas.

Na corrida: a postura deve ser a mesma. A diferença é que na hora de dar impulso para o próximo passo há o chamado trote: o atleta dá um pequeno pulo e tira os dois pés do chão.

Não se esqueça de cuidar da respiração: inspire pelo nariz e solte o ar pela boca de forma que a reserva de oxigênio entre em sincronia com os passos e não lhe falte ar para cumprir o tempo de treino.


Pequenos desafios

Se você acha que a caminhada é leve demais para ajudá-la a enxugar os quilinhos que deseja, a sugestão é incrementar o treino escolhendo um trajeto com pequenos trechos de subida. Isso, certamente, irá aumentar o gasto calórico.

A escolha certa é o primeiro passo para garantir resultados mais rápidos e, assim, ficar motivada para não desistir do treino.

Sempre um pouquinho

Para que os passos realmente façam alguma diferença na balança, a freqüência e a forma com que uma pessoa treina pode contar muito mais do que o poder e a intensidade de um exercício. O segredo não é fazer muito e se desgastar, mas fazer sempre.

A escolha de uma atividade e a carga do treino devem respeitar os limites de cada um. Caso contrário, o esforço será em vão. Se uma pessoa não está preparada para correr, ela não conseguirá cumprir um tempo razoável de corrida para queimar todas as calorias que esse esporte permite.

Nesse caso, a caminhada acaba sendo mais adequada e até mais poderosa do que a corrida. Afinal, se eu tenho pique para caminhar durante meia hora, todos os dias, não é melhor do que conseguir correr apenas dois dias na semana?

E não é só. A corrida, além de exigir mais fôlego do que a caminhada, também oferece impacto sobre músculos e articulações. Pessoas obesas, idosas e sedentárias recomenda-se começar com caminhadas e só depois que atingirem um bom condicionamento físico, investir na corrida.

Hidratação

Ela é essencial para garantir o seu desempenho no treino e derruba aquele mito de que correr ou caminhar com muita roupa poderia ajudar a queimar mais calorias. Quem está desidratado não consegue fazer a quantidade de exercícios que poderia, portanto, também queima menos calorias. O ideal é investir em roupas leves e beber água antes, durante e após o treino.

A quantidade irá depender do tempo de atividade e do organismo de cada atleta. Geralmente, depois de meia hora de exercícios, o corpo já precisa de uma reposição de líquidos. Para ter certeza, porém, da sua necessidade, a dica é se pesar antes e depois do treino e descontar a quantidade de líquidos ingerida. O resultado dá uma noção de quanto líquido você elimina durante os exercícios e, portanto, quanto deve repor.


O tênis correto

A tecnologia na área esportiva permite que você saia da loja calçando um tênis perfeito para o seu pé e a atividade física que pratica. Para se ter uma idéia, há calçados específicos para caminhada.

Hoje, há também exame que avalia a pisada e indica o tênis capaz de evitar torções. O tênis certo reduz 20% do impacto quando o pé encosta no solo. Para isso, ele precisa ter amortecimento global na sola ou ao menos na parte do calcanhar.

Outra dica importante, nesse caso para prevenir bolhas ou a famosa unha preta (que pode ficar assim, com sangue pisado, pelo impacto do dedão no tênis): comprar um calçado com um centímetro a mais da ponta do dedo e deixar o pé transpirar com o uso de meias específicas.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Músculos

Escolha o melhor tênis


prenda a escolher um tênis para prática de corrida
Fonte: Abril.com.br

São Paulo - Para praticar a corrida de forma saudável, um dos pontos mais importantes é a escolha do tênis que melhor atende às necessidades de quem vai se exercitar e, principalmente, que ofereça conforto. O mercado possui diversos modelos nacionais e importados. E o professor de atletismo da Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Celso Buchler Teixeira, afirma que a qualidade dos produtos nacionais não deixa nada a desejar em relação aos produtos vindos de fora.
“Para quem vai começar, o importante é um tênis que ofereça um bom amortecimento, pois o impacto é estressante para o corpo pelo movimento repetitivo. Quem é experiente sabe como amortecer melhor a passada. E é bom preferir solos de menor impacto, como grama ou terra, para começar”, aconselha Teixeira. De acordo com o professor, um atleta iniciante dá 1.200 passadas por quilômetro percorrido, enquanto o experiente dá 700 passadas para a mesma distância.
O professor de ortopedia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Felipe Alloza, explica que o calçado também precisa oferecer estabilidade e pontos mais firmes sem compressão de tensões e nervos, além de boa ventilação. “Os tênis são importantes ferramentas na prevenção de lesões podendo participar do mecanismo de dissipação de energia, resultado em uma menor carga e esforço, principalmente dos membros inferiores e coluna”, afirma.
O formato do pé e a posição da pisada também são dois fatores importantes na escolha do calçado. “Quem tem o pé plano, geralmente, pisa para o lado de dentro e o muito côncavo para o lado de fora. Há tênis de estabilidade e amortecimento adequados para cada um”, comenta o professor de atletismo. A pisada pode ser neutra, de pronação (inclinada para o lado de dentro e que coloca o peso no arco do pé) ou de supinação (com inclinação excessiva para o lado de fora colocando o peso na parte externa). “Para qualquer tipo de pisada ou pé, não basta preço e beleza, o tênis tem de trazer conforto. Flexibilidade e menos costuras na parte da frente também ajudam a não machucar o pé. Na hora de escolher, coloque o tênis na loja e ande com ele”, indica Teixeira.

Prepare-se bem e corretamente


Conheça os diferentes tipos de piso para o treino de corrida

Por Aulus Sellmer | 03/12/2009 - Atualizada às 12:27

Se for correr na areia, prefira areia batida e com pouca inclinação
Se for correr na areia, prefira areia batida e com pouca inclinação
Foto: Harry Thomas Jr./ Webrun
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Cimento, asfalto, esteira, grama, terra batida, areia. Você sabe qual o melhor piso para caminhar ou correr? Essa é a dúvida de muitos corredores e caminhantes. Por isso dê preferência para os pisos mais macios como grama ou terra batida. Evite calçadas, guias ou estradas de cimento e asfalto, pois o risco de lesão é maior por causa do impacto, que prejudica articulações e músculos. Mas se isso não for possível, veja a característica de cada tipo de piso durante o seu treino:

Duros - O asfalto é a superfície na qual a maioria das pessoas faz a seus treinos de corrida ou caminhada. Ele não é a superfície mais macia, mas é melhor que as calçadas de cimento, por exemplo. Além do impacto ser maior, no asfalto geralmente você ainda precisa desviar dos pedestres, da superfície irregular e dos buracos.

Macios - A grama é a superfície mais macia que existe para treinar, mas ela também pode ser irregular. Então, preste atenção em saliências, buracos ou pedras nos quais você possa tropeçar. Se não quiser se preocupar com tantos desvios, prefira as trilhas de terra batida.

Areia - Correr na areia é cerca de 20% mais difícil do que correr em superfícies mais duras. Por outro lado, o impacto é menor. Evite correr em praias cuja areia é fofa ou inclinada, pois esse piso exige muito dos músculos. O ideal é praticar a corrida numa praia com areia batida e sem muita inclinação. E atenção: corra sempre de meia e tênis, o que garante uma maior distribuição do impacto e ainda protege melhor seus pés de lesões e bolhas.

Esteira - Na rua precisamos empurrar o chão com os pés para vencer a inércia e a resistência do ar e, assim, mover o corpo à frente. Na esteira a máquina move-se sob os pés e tudo o que temos que fazer é nos manter no centro dela. Com isso, a intensidade e a aplicação de força são maiores na rua do que na esteira. Uma boa dica para minimizar as diferenças biomecânicas é incliná-la em 1%.

Se você corre somente em pisos mais duros, tente variar seus treinos para os mais macios e perceba as diferenças de cada um no seu desempenho. Bons treinos!