segunda-feira, 9 de maio de 2011
Exercícios previnem doenças na 3ª idade
Ao passar dos anos nosso corpo apresenta peculiaridades e, no que diz respeito aos idosos, as mudanças corporais são bastante expressivas, principalmente no sistema musculoesquelético, componente de grande importância para o futuro do corredor. Esse sistema, responsável pela movimentação do corpo, também sofre diversas modificações estruturais.
Uma das transformações é o famoso encolhimento na estatura e alguns idosos chegam até reclamar que estão com a altura diminuída. Isso se deve a coluna vertebral, especificamente aos discos vertebrais e seus núcleos, que ao avançar da idade vão perdendo a consistência gelatinosa (responsável por oferecer amortecimento à coluna) e tornam-se fibrosos, provocando maior compressão dos discos e redução de comprimento.
A correlação deste fenômeno durante a corrida ou alongamento (realizado por um idoso) são dores nas costas (extensão da coluna) e, quando persistentes, requer a orientação médica para constatar o problema, pois alguns exercícios de fortalecimento podem atenuar a dor. Mais um problema que remete aos componentes do idoso é a Osteoporose, caracterizado pela perda da densidade mineral óssea, aumentando a fraqueza e contribuindo para a maior ocorrência de fraturas.
Daí a importância dos exames para a confirmação do diagnóstico, sendo indispensável, em alguns casos, a reposição de cálcio. Sobre a atividade física, esportes de baixo impacto são os mais recomendados, mas a corrida não oferece riscos quando o atleta cuida das passadas e utiliza bons tênis (excelente amortecimento).
Benefícios do exercício - Por meio da força muscular conseguimos desempenhar atividades motoras da vida diária. Para o idoso, o declínio da massa muscular diminui a força e leva a uma atrofia muscular, tudo isso se dá pela falta de atividades físicas. A alternativa para evitar a perda muscular é se manter ativo, lembrando que a corrida fortalece bastante a força muscular, principalmente a de membros inferiores, embora não devemos esquecer de fortalecer os membros superiores também.
Quanto aos tecidos e articulações, vemos que ocorre menos flexibilidade nas articulações dos idosos. Tal redução se deve a pouca quantidade de água no tecido conjuntivo, o que interfere na rotina diária do paciente e o idoso passa sentir incomodo até para amarrar um cadarço ou pegar um objeto no chão.
A melhor saída é incentivarmos os idosos a irem aos parques, às ruas, a adotarem um estilo de vida saudável, demonstrando a importância de exercícios de alongamento e força, em busca de flexibilidade, que contribui tanto na caminhada, quanto corrida (melhor a amplitude da passada, melhor o rendimento nas provas). Tudo para reduzir significativamente as dores e limitações na terceira idade.
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